sexta-feira, 6 de novembro de 2015

6- Trilho do Vale da Urtigosa (17-07-11)


Participantes: Mário Rocha, Joana Rocha, João Santos, Celeste Viana, Manuel Silva, Adélia e Carlos
Hoje dia 17 de Julho de 2011 os "Meias Solas" fizeram a sua VI caminhada, o Trilho do Vale do Urtigosa em Arouca.
Este Trilho tem 11 km e é feito de forma circular, leva à volta de 5h e começa na aldeia de Rossas, passando pela povoação de Torneiro, Provisende, Póvoa, Souto Redondo, Lourosa de Matos e novamente Rossas.
Saímos de Grijó por volta das 7:30,em dois carros. Foram sete os participantes: Mário Rocha, Joana Rocha, João Santos, Manuel Silva, Celeste Viana e dois novos participantes: Adélia Maria e Carlos Cunha.
Desta vez, resolvemos ir por nossa conta e fazer uma nova actividade, caminhada com orientação, recorrendo a mapas e ás indicações do caminho, embora alguns estivessem munidos de GPS!!!!!
Chegamos á Igreja Matriz de Rossas (românica), por volta das 8:45h. Estacionamos os carros e começamos a preparar-nos para partir, depois de alguns mudarem de roupa pusemos as mochilas às costas e lá “abalamos” em direcção a Torneiro, como indicava no folheto do percurso.
Em Torneiro, começamos por passar pela ponte sobre o rio Urtigosa. Depois de algumas casas, onde ainda deviam estar a dormir, começamos uma leve subida em forma de S (que diga-se de passagem, a mim custou-me um pouco, tal como todas as outras subidas…  ).
Nesta parte do percurso aconteceu-nos a nossa primeira peripécia, perdemos as indicações do trilho…”Vira-mos á esquerda ou seguimos em frente?” Lá entre todos, e depois de consultar os mapas decidimos ir em frente, continuando a procurar as marcas… Mas, sinalização nem vê-la… Era caso para dizer: “Onde está o Wally?”, perdão “Onde está a sinalização?”
Uns passos mais a frente lá encontramos um habitante que andava no meio do pinhal a apanhar fetos talvez para usar nos currais dos animais. Resolvemos então perguntar-lhe se estaríamos no trilho certo. Mas, o “pobre” não percebia nada destes trilhos, para ele isto deveria ser apenas actividade de gente da cidade… Pergunta-mos então se aquele caminho ia dar a Provisende, ao que nos disse que sim e que iria dar a uma estrada de alcatrão. Ao chegarmos à estrada de alcatrão deparamo-nos com uma nova encruzilhada: "para cima ou para baixo?”. Resolvemos então ir para baixo. Andamos mais um pouco e encontramos um miúdo ao qual perguntamos se o caminho para o lugar da Póvoa era aquele, ao que nos disse que não, que a Póvoa ficava para trás…
Bem, lá voltamos nós a fazer o caminho inverso pela estrada até que entramos por uma estradinha de campo e depois de mais duas perguntas lá chegamos ao lugar da Póvoa e às tão desejadas indicações do trilho…
Aqui, seguimos a indicação em direcção a Souto Redondo e passamos por entre campos com árvores de fruto e ruas cobertas por videiras. A entrada na povoação é muito peculiar, tem uma capelinha muito pequena e toda branca, com um campanário com um sino e um relógio, que nos saudou com o seu toque, lembrando que era já meio-dia. Podíamos ter almoçado ali, pois no adro da capelinha tinha uns bancos de madeira mas, resolvemos seguir mais um pouco.
Deixamos então a aldeia para trás e subimos a estrada em direcção a Lourosa de Matos. No cimo da subida encontramos um cruzeiro e a escola primária de Souto Redondo. Está bastante abandonada, sem portas e cheia de mato. Isto fez-nos lembrar que os fenómenos desertificação e baixa natalidade, são um facto.
À nossa direita ficava uma paragem de autocarro e, foi aqui que decidimos almoçar. O que é certo é que durante o nosso almoço (cabrito assado), não passou o autocarro.
Acabado o almoço partimos rumo a Lourosa de Matos. Voltamos outra vez a fazer o trilho pelo meio do pinhal até entrarmos numa pequena rua de paralelos, que ia dar mais uma vez a uma escola abandonada.
Como tudo aquilo que sobe, tem sempre tendência a descer, lá descemos até Lourosa de Matos. No fim da descida encontramos uma placa que nos indicava que o trilho estava quase no fim.
Descemos, por onde de Inverno corria água, até ao rio Urtigosa. Passamos por uma ponte que mal se vê, tal é o estado de vegetação (alta e com muitas silvas).
Seguimos então um rego de água que nos levou ao inicio da população de Rossas. Daqui até à igreja matriz foi apenas um pouco de estrada.
Chegamos eram 15h, pensamos ainda visitar a Igreja Matriz, mas esta encontrava-se fechada.
Eram então horas de pousar as mochilas. Deu ainda tempo de dar uso aos tais GPS e contadores de passos que falei no inicio. Uns contaram quanto tempo demoramos a fazer o trilho, outros quantos passos demos, e ainda houve quem tenha traçado o trilho no telemóvel, o que deu para rir do caminho e do tempo que perdemos de manhã quando não encontrávamos o trilho….

É caso para dizer, o que seria de alguns totós se não houvessem as novas tecnologias….

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